A imagem mais difundida do cientista é a do cara louco e misantropo que vive em um laboratório fazendo experimentos bizarros. Uma variante desse estereótipo é a do jovem nerd que usa óculos com lentes grossas, tem uma calculadora no bolso e nenhuma habilidade social...
Pois bem, esses tipos popularizados pela mídia nunca foram o forte de Richard Feynman. Quem? Sim, você pode até nunca ter ouvido falar nele, afinal seu nome não é tão popular que Einstein ou Stephen Hawking, mas garanto: foi no mínimo tão bom quanto eles!
Um belo dia, a convite de Jayme Tiomno, veio ao Brasil ministrar algumas aulas no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Sua estada em território tupiniquim foi tão interessante que originou mais um livro: "Deve ser brincadeira, Sr. Feynman". Nesse livro, o físico conta sua experiência com o carnaval - sim, ele desfilou fantasiado de grego e tocando tamborim! - e faz críticas duras ao nosso sistema de educação. Encarregado de dar aulas para um grupo de estudantes de física, Feynman descobre que eles sabiam tudo decorado. Simplesmente não havia pensamento crítico naqueles estudantes e, ao final de sua temporada no país, ele faz um discurso perante as "autoridades" na área de educação revelando quão fracassado era o nosso sistema de ensino em Física (não deveria ser diferente em biologia, por exemplo) chegando a revelar depois que "os basileiros são o povo que mais estuda física e o que menos sabe..."
Obs: O filme "Além do tempo" conta a parte dramática da biografia de Feynman e infelizmente não mostra seu lado mais marcante: o humor
Massa pseudo! Parabens! ;D
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